Estudo confirma o potencial e as oportunidades de compra e consumo relacionados à longevidade


Foi divulgado um estudo inédito chamado Oldiversity®, que lança um olhar sobre os impactos da longevidade e diversidade nas relações de compra e consumo. Estabelece como parâmetro avaliativo e inovador a partir da opinião de 1.814 pessoas entrevistadas no Brasil. Com cotas para LGBT+, negros e PcDs, o estudo apresenta comparações de diferentes pontos de vista.

Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de 75,5 anos, 30 anos a mais do que na década de 1940. Considerando que em poucos anos o Brasil terá uma pirâmide etária invertida, há uma mudança de modelo mental que deve ser estabelecida. O Brasil será o sexto país no número de pessoas idosas até 2025, quando deve alcançar a marca de 32 milhões com mais de 60 anos. Esses anos a mais de vida com cada vez mais lucidez, independência, possibilidade de realizar planos e disposição para consumo de bens e serviços é o que projeta a Economia da Longevidade como um dos mais importantes movimentos econômicos deste século.

Quase metade dos entrevistados declara que não tem com quem contar na velhice, o que contribui para o alto índice (72%) dos que consideram importante a contratação dos mais velhos pelas empresas, principalmente no grupo dos que têm 61 anos ou mais. 72% reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais.

Apesar de apenas 19% acreditarem que pessoas mais velhas estejam habituadas a comprar em lojas virtuais, os que têm 61 anos ou mais são mais confiantes e elevam esse índice para quase 30%. Não é à toa que, dos 25,4 milhões de pessoas com 61 anos ou mais, 83% acessam a internet diariamente, dando ao e-commerce uma fatia importante de um mercado antes considerado inacessível. “O Oldiversity® mostra que 86% das pessoas pensam em manter a produtividade na velhice, pois além do benefício da manutenção da renda, estar no mercado de trabalho faz com que se sintam incluídas socialmente”, explica Edmar Bulla, CEO da Croma.

75% dos entrevistados têm consciência de que a população está ficando mais velha, porém 70% dizem não estar preparados para perder sua qualidade de vida no futuro. Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro. A reputação das marcas no aspecto da longevidade parece ser abalada, especialmente sobre a autenticidade da comunicação e da proposta de valor. A descrença, no caso da longevidade, é tão significativa quanto a de diversidade. “Apenas uma pequena parte do varejo parece estar preparada para atender à demanda desse shopper tão importante, mas ainda pouco expressivo tanto nas estratégias de marketing quanto em relação ao quadro de funcionários de marcas e empresas”, diz Bulla.

O estudo comprova que marcas que se posicionam claramente sobre a longevidade são beneficiadas e têm impacto positivo em consideração e preferência. As pessoas passam a admirar (77%), acreditar (68%) e recomendar (69%) essas marcas. Entre os entrevistados com idade acima de 61 anos, esses índices alcançam 83%, 77% e 82%, respectivamente. “Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro”, explica Bulla.

Fonte: Portal Expansão.

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