O tempo não para: Criogenia e longevidade


Se tem uma coisa que todo mundo sabe é que o tempo não para.

Esse aliás é o tema de uma novela da Globo, que narra a história de uma família que naufraga no século 19 e aparece em um bloco de gelo no mar, mais de 200 anos depois.

Todo mundo sabe que se a gente colocar os alimentos na geladeira eles duram muito mais, e se colocar no congelador dura mais ainda. Mas até que ponto é possível congelar os seres humanos?

Não é de hoje que a ciência discute a possibilidade de congelar cadáveres, para reacordá-los num futuro em que um determinado tipo de doença já tiver cura. Dizem inclusive que o inventor do Mickey Mouse, Walt Disney, teria sido congelado em 1966, mas é quase certo que isso não passe de lenda.

A Criogenia tem avançado um bocado, mas por enquanto a ciência ainda não descobriu um meio de preservar corpos humanos com a garantia de que todos seus tecidos e funções serão preservados no longo prazo. Além disso, é um procedimento caro, que ainda ofereceria muitos riscos aos pacientes.

Mas se a ideia de congelar um ser humano ainda é muito arriscada e com severas implicações éticas, desenvolver técnicas de criogenia pode ser muito útil em outros procedimentos médicos, como a conservação de células, tecidos ou embriões por exemplo.

O fato é que o ser humano está sempre querendo romper barreiras e adiar o seu inevitável destino final. A ciência vem avançando a passos acelerados, mas ninguém por enquanto chegou nem perto de revogar o refrão da famosa música do Cazuza:

O tempo não para.

 

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