O idoso como contínuo consumidor deveria ser incluído nos planos e projetos das empresas, assim como nos estudos de pesquisa de mercado.
“A população idosa aumenta em quantidade, conta com uma vida mais longa e apresenta novos hábitos e atitudes, com novos desejos e necessidades. Apresenta também participação importante na renda do país e com isso passa a ser atrativa ao mercado de consumo”. Assim começa a pesquisa de Ana Gabriela Sturzenegger Michelin compartilhada em síntese pelo Portal do Envelhecimento.
Para Ana Gabriela, “As empresas no Brasil realizam projetos sobre este segmento de forma tímida, com um levantamento de informações e pesquisas de mercado quase inexistente sobre ele”. Segundo ela, as empresas deveriam considerar o segmento dos indivíduos com mais de 60 anos em seus planos e projetos, começando por incluí-los nos estudos de pesquisa de mercado que realizam.
Foi pensando nisso que após a defesa de sua pesquisa, Ana Gabriela Sturzenegger Michelin, que é graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela FAAP (1999), com MBA em marketing pela ESPM (2015) e com 22 anos de carreira executiva, resolveu atuar (com mais conhecimento e competência) como Ceo da empresa Raízes, atuando nas áreas de pesquisa de mercado, marketing, processos de inovação e consultoria de projetos para o target 60+.
Leia a seguir a entrevista que o Portal do Envelhecimento fez com Ana Gabriela.
Gabi, a qual pergunta a tua pesquisa responde?
Procuramos saber qual é o conhecimento acadêmico existente sobre o mercado de consumo para a terceira idade e quais as lacunas de informações existentes?
Por que isso é relevante?
Para difundir o conhecimento existente e apontar áreas com necessidades de pesquisa e saber.
Faça um resumo da pesquisa
Minha pesquisa foi sobre “O Estado da Arte sobre o mercado de consumo para terceira idade no Brasil”, com base em 98 estudos acadêmicos realizados de 2006 a 2016. Seus conteúdos foram analisados, classificados, agrupados e analisados em 9 temas: Aumento da demanda, Desenvolvimento de produtos, Novas tecnologias, Serviços, Propagandas, Mídias, Uso de produtos, Direitos, Varejo/ PDV.
Quais foram as conclusões?
Com este estudo confirmamos algumas informações, entre elas:
a) Os dados sobre a dinâmica do aumento da população idosa, suas razões e consequências.
b) As mudanças de hábitos e atitudes dos idosos nesse cenário de maior expectativa de vida.
c) Os estereótipos construídos sobre o velho e a velhice, tanto os ligados à dependência e fragilidade quanto os ligados a jovialidade.
d) A importância do lugar do idoso no domicílio, principalmente nas finanças.
e) O desejo de o idoso brasileiro estar e incluir seus familiares em sua vida, passeios e diversões.
f) O idoso como contínuo consumidor, com novos hábitos e atitudes que começa a focar na busca de seu próprio bem estar, lazer e prazer.
g) As empresas que começam a perceber que há fonte de negócios nesse consumidor
h) O consumidor idoso com renda, endividamento, necessidades específicas e demandas não atendidas
Quem deveria conhecer seus resultados?
Com certeza acadêmicos e executivos de negócios e de marketing.
Quer ter mais informações sobre esse estudo? Entre em contato com a pesquisadora pelo e-mail gabi@gabimichelin.com e saiba muito mais.
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